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No seguimento da transmissão pelo canal TVI 24, a 27 de julho de 2019, do programa Tendências - que consistiu numa entrevista a um responsável da empresa Philip Morris International - a Sociedade Portuguesa de Pneumologia apresentou uma queixa à Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) por considerar que foi veiculada informação sobre as novas formas de tabaco que, do ponto de vista científico, não são corretas.

Durante a entrevista ao responsável da empresa, que é mundialmente conhecida como produtora de cigarros e produtos de tabaco, são feitas referências aos produtos de tabaco aquecido distinguindo-os dos cigarros tradicionais e sendo apresentados, pelo mesmo, como “menos nocivos” para a saúde.  

Esta é uma informação que não tem qualquer rigor do ponto de vista científico, uma vez que, qualquer forma de tabaco é fortemente prejudicial para a saúde, não sendo recomendada a sua utilização em qualquer situação - tal como a SPP tem vindo a defender desde o aparecimento destes produtos.

Além da falta de rigor da informação veiculada, consideramos que neste programa foi ainda feita publicidade a este tipo de produtos, algo que não é permitido por lei. Motivos que conduziram à apresentação da queixa.

Após a queixa apresentada pela SPP, analisando a peça em questão, a ERC emitiu o seu parecer do qual destacamos, parte da deliberação desta entidade: “[a ERC] delibera que a peça transmitida no serviço comprometeu o rigor da informação, sendo tal conduta particularmente grave em virtude da matéria tratada, alertando para a necessidade de um cuidado reforçado quanto ao rigor da informação apresentada, cuidado esse consubstanciado no recurso prioritário a fontes de informação consideradas de superlativa idoneidade e isenção”.

Não é a primeira vez que, em programas televisivos de informação, são transmitidos conteúdos de cariz altamente promocional sobre estes produtos e não é a primeira vez que a SPP recorre às entidades competentes no sentido de alertar os meios de comunicação e evitar que tal volte a acontecer.

A SPP sempre se mostrou disponível para colaborar com os meios de comunicação, que são parceiros na transmissão de informação com rigor científico, sobretudo no que respeita ao tema do tabagismo. Ouvir apenas a parte de quem comercializa estes produtos de tabaco, é correr o risco de enganar os telespetadores, não lhes dando a conhecer os verdadeiros perigos que estes produtos representam para a saúde, sobretudo dos mais jovens.

A SPP agradece à ERC pela sensibilidade na avaliação destes conteúdos e gostaria que tal deliberação tivesse reflexo em futuros conteúdos televisivos sobre este tema.

Leia AQUI o parecer da ERC.

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