O que causa o cancro do pulmão?

Cerca de 85% dos casos no homem e 65% na mulher são causados pelo fumo do tabaco, que contém numerosas substâncias carcinogénicas.

Se não é fumador, não experimente o tabaco. Se é fumador, existem muitas vantagens em deixar de fumar, mesmo em pessoas que fumaram durante anos.

Não fume na presença de outras pessoas. cientistas demonstram que não-fumadores que vivem ou trabalham com fumadores têm um risco acrescido de cancro do pulmão.

Outras causas do cancro do pulmão passam pela exposição ao amianto ou pela exposição ao amianto ou pela exposição a substâncias radioativas quer noutros ambientes como exposição a essas substâncias. 

Como diagnosticar cancro do pulmão?

Para encontrar a causa dos sintomas, o seu médico interroga-o sobre a sua história pessoal e familiar, sobre os seus hábitos tabágicos e profissionais e sobre a evolução cronológicas dos seus sintomas. Após o exame físico, pede-lhe um RX Tórax e outros exames que julga que necessários. O mais comum é a TAC (Tomografia Axial Computorizada) torácica que permite observar os pulmões e outros órgãos vizinhos com grande detalhe. 

Embora suspeitando, a única forma de saber se tem cancro ou não, é obter-se algumas células da zona suspeita para observação, através da realização de uma biópsia. 


Existem vários tipos de cancro do pulmão?

Quase todos os casos de Cancro do Pulmão são carcinomas, que são habitualmente divididos em dois tipos: carcinoma pulmonar não pequenas células e carcinoma pulmonar de pequenas células.

O carcinoma pulmonar não pequenas células, que engloba cerca de 85% dos casos, é o mais comum. Este divide-se ainda em vários tipos: adenocarcinoma, carcinoma de células escamosas ou epidermoide, carcinoma de grandes células, indiferenciados e os mistos.

Os vários tipos de Cancro do Pulmão caracterizam-se porque são originários de células diferente, crescem, estendem-se e tratam-se de formas diferentes.


O que deve comer o doente com cancro do pulmão?

Comer bem significa ingerir bastantes calorias e proteínas que evitem a perda de peso. Aqueles doentes que comem bem durante o tratamento toleram-no melhor, com menos efeitos secundários e mais energia.

Há doentes que não têm apetite, outros deixam de sentir o gosto dos alimentos, outros sentem-se cansados para comer ou estão persistentemente enjoados, com vómitos ou feridas na boca. Esses doentes devem conversar com o seu médico sobre a forma de ultrapassar estas questões.


O tratamento tem efeitos secundários?

Limitar o efeito do tratamento ao tumor, se bem que fosse desejável, é impossível. Os tratamentos prejudicam também células e áreas normais e causas efeitos secundários indesejáveis. Estes dependem do tipo e extensão do tratamento e variam de doente para doente.

Depois de uma cirurgia torácica, é normal que o doente se sinta com poucas forças e menos energia. Como os músculos da zona afetada estão mais debilitados, o doente é ensinado a reforça-los, a respirar profundamente e a adquirir atitudes posicionais corretas.

Durante a radioterapia é comum a pele da área tratada tornar-se seca, avermelhada e dar comichão. Os doentes devem evitar nestas áreas exposições diretas ao sol, roupas que irritem e o uso de cremes não recomendados pelo seu médico. Também é frequente os doentes sentirem a garganta seca, rugosa, dorida e dificuldade em engolir.

Com a quimioterapia, os efeitos secundários variam de pessoa para pessoa e consoante o medicamento usado. Geralmente, o doente fica mais sujeito a infeções, sente mais fadiga, pode surgir a queda do cabelo, os enjoos, vómitos ou diarreias. Estes efeitos desaparecem gradualmente durante o período de recuperação ou com o fim da quimioterapia.


Quais os sintomas do cancro do pulmão?

Existem vários sinais de alarme que, por coincidirem com outros problemas, são muitas vezes desvalorizados. Uma vez que o Cancro do Pulmão é na maioria dos casos causado pelo tabaco, muitos dos doentes apresentam falta de ar, tosse e expetoração persistentes.

Se houver um agravamento da falta de ar, da tosse ou da expetoração, ou se esta aparecer com sangue, deve consultar o seu médico.

Perda de apetite, emagrecimento, fadiga acentuada, dores persistentes, rouquidão e chiadeira são outros dos sinais de alarme a ter em conta.

Estes são alguns dos sintomas de alerta a valorizar, especialmente se surgem num indivíduo fumador. Contudo, nenhum destes sintomas é seguro de Cancro do Pulmão. Só o seu médico poderá esclarecer se esses sintomas são causados por um cancro ou por outro problema. 


Qual o tratamento para o cancro do pulmão?

Após o diagnóstico de Cancro do Pulmão, o médico necessita de avaliar o doente para melhor planificar a terapêutica e saber do prognóstico da doença. O médico precisa de fazer uma avaliação cuidadosa global para determinar o tipo, a localização, a extensão da doença e o estado geral do paciente.

Os tratamentos mais frequentemente propostos são a cirurgia, a radioterapia e a quimioterapia. Estes podem ser realizados de forma isolada ou combinados entre si, sequencialmente ou em simultâneo. A cirurgia é utilizada quando é provável que todo o tumor possa ser retirado. Com a radioterapia e a quimioterapia procura-se matar as células cancerosas evitando que elas se dividam e que o tumor continue a crescer.

A radioterapia é um tratamento local com radiação emitida por uma máquina sobre a região afetada. Ocupa uns minutos diários, durante 5 dias por semana, por várias semanas e é indolor.

A quimioterapia é um tratamento sistémico, isto é, os medicamentos injetados no sangue ou tomados oralmente, atingem potencialmente todas as partes do corpo incluindo as áreas afetadas.


Quer saber mais sobre cancro do pulmão?


Perguntas frequentes do doente com cancro do pulmão

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