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Realizou-se no Hotel Tivoli Oriente, em Lisboa, no passado dia 13 de abril, a reunião do Núcleo de Estudos de Défice de Alfa-1 Antitripsina. DPOC, asma, bronquiectasias e cancro do pulmão, foram as quatro patologias em destaque nesta reunião que teve como objetivo “alertar para as patologias respiratórias que estão associadas ao défice de alfa-1 antitripsina com vista a mudar a nossa prática clínica” explicou a Dr.ª Catarina Guimarães, coordenadora deste núcleo.

“O défice de alfa-1 antitripsina resulta num desequilíbrio entre as enzimas que protegem e as enzimas que são agressoras para o pulmão. O resultado deste desequilíbrio poderá resultar numa doença pulmonar” começou por explicar a Dr.ª Catarina Guimarães.

Embora o défice de alfa-1 esteja muito comumente relacionado com a DPOC e com o enfizema pulmonar, a coordenadora do núcleo de estudos explicou que existem outras patologias respiratórias associadas e, nesse sentido, “esta reunião visa alertar para doenças como a asma, bronquiectasias e cancro do pulmão, que também podem estar relacionadas com o défice de alfa-1, de forma a conseguirmos mudar a nossa prática clínica”.

“Nós sabemos que existe relação entre estas patologias e o défice de alfa-1, no entanto, a informação está pouco difundida. Isto é um alerta não só para os pneumologistas, mas também para as outras especialidades, como a Medicina Geral e Familiar, Gastroenterologia, Dermatologia, entre outras. É importante que existam mais formações e reuniões de sensibilização neste sentido, não só com experts portugueses, como também com especialistas internacionais como forma de termos uma visão desta patologia a nível europeu e mundial”, frisou a Dr.ª Catarina Guimarães.

No entanto, para além das patologias respiratórias, que foram o destaque desta reunião, também as patologias sistémicas podem estar relacionadas com o défice de alfa-1 e, face a isto, a coordenadora reforçou que “é extremamente necessário que regularmente sejam realizados rastreios de défice de alfa-1”.

 

Planos para o triénio:

Seguindo o mandato do Dr. Paulo Lopes, ex-coordenador deste núcleo de estudos, a Dr.ª Catarina Guimarães abraçou a coordenação do mesmo para o triénio 2019/2021. A pneumologista assegurou ter muitos planos para por em prática, “um deles sobreponível ao da presidência da SPP, que é chegarmos mais à Medicina Geral e Familiar (MGF) através de reuniões, panfletos, campanhas e outras iniciativas como forma de alertar para o défice de alfa-1 antitripsina”.

A atual coordenadora ambiciona realizar “inúmeros projetos, livros, cursos de e-learning, contando sempre com a participação dos mais novos, para promover o interesse por esta patologia”, conclui.

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