alt="A patologia do sono em populações especiais"%>title="A patologia do sono em populações especiais" >

Decorreu, no dia 30 de março, no Curia Palace Hotel, a reunião da Comissão de Trabalho de Patologia Respiratória do Sono da SPP. A patologia do sono em populações especiais foi o mote para as diferentes apresentações que se realizaram durante este dia. 

O programa iniciou com a abordagem ao tema o sono na gravidez. A este respeito, a Dra. Susana Sousa e a Dra. Sílvia Correia, coordenadoras da CT, destacam que “esta é uma população com sintomatologia inespecífica colocando problemas no diagnóstico. A dificuldade de questionários validados na grávida e a impossibilidade de realização de polissonografia nível I atempada e em larga escala, estudo considerado gold standard nesta população, agravam o problema do diagnóstico neste grupo específico”. “Deverá ser dada particular atenção às grávidas obesas e com hipertensão arterial no sentido de estudar a patologia do sono que pode alcançar até 20% no 3º trimestre de gravidez”, concluem as médicas.

O sono na idade pediátrica foi outro dos temas abordados com o objetivo de aprofundar o conhecimento da patologia e do estadiamento do sono na criança. “Relativamente à população pediátrica, é conhecido que 10 a 15% das crianças ressonam e que um quinto destas crianças têm síndrome de apneia obstrutiva do sono, condicionando alteração da aprendizagem e hiperatividade. O estudo polissonográfico nível I é o único exame indicado na população pediátrica e a decisão de tratamento deve ser individualizada de acordo com uma avaliação que deve ser multidisciplinar – Pediatra, Pneumologista, Medicina Dentária ou Estomatologia e ORL”, referem as coordenadoras desta Comissão de Trabalho.

Por fim, e na sequência do tema proposto para o Dia Mundial do Sono em 2019 - "Healthy Sleep, Healthy aging", foi discutido o sono no idoso. “Os distúrbios respiratórios do sono aumentam com a idade, considerando-se que pode atingir 30-80% da população com idade superior a 65 anos. Para isso contribuem a diminuição da resposta à hipoxia, o aumento da instabilidade e redução da capacidade de contractilidade da musculatura da via aérea. Existem dificuldades acrescidas no diagnóstico pela sintomatologia pouco específica, a co-existência de outras patologias do sono como insónia e as alterações cognitivas, muitas vezes confundidas com demência.

Os estudos demonstram que o tratamento da SAOS no idoso melhora a qualidade do sono, os sintomas neurocognitivos, a pressão arterial, diminuindo o risco de AVC, doença cardiovascular e mortalidade. Em conclusão, qualquer idoso com SAOS sintomático deve ser proposto para início de tratamento”, afirmam as Dras. Susana Sousa e Sílvia Correia. 

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