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Os dados da segunda vaga do relatório Vacinómetro®, que monitoriza a vacinação contra a gripe durante a época gripal, através de questionários, revelam que, da população incluída nas recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS), já terão sido vacinados contra a gripe sazonal desde o início da época 2025/2026:

  • Cerca de 74,9% dos indivíduos com mais de 80 anos de idade;
  • 70,7% dos inquiridos portadores de doença crónica;
  • 64,9% dos indivíduos com 65 ou mais anos de idade;
  • 50,9% das pessoas com 85 ou mais anos de idade e dos não vacinados (49,41%) 78,6% tenciona ainda vacinar-se;
  • 49,8% das grávidas, sendo que 90,2% menciona que o fez por recomendação do médico;
  • 42,4% dos portugueses com idades compreendidas entre os 60 e os 64 anos -  sendo que, com a sub-análise realizada, 53,6% vacinou-se por iniciativa própria, porque procura sempre estar protegido;
  • 41,5% dos profissionais de saúde em contacto direto com doentes.

Em relação à vacina de dose elevada, que é administrada gratuitamente nas pessoas com 85 ou mais anos de idade, na amostra total estudada, 80,3% já se vacinou, sendo que cerca de metade dos inquiridos (53,2%) refere não ter conhecimento sobre a existência de uma vacina de dose elevada a ser administrada à população acima dos 85 anos.

Verifica-se nesta vaga um aumento expressivo das taxas de vacinação na maioria dos grupos, com particular destaque para aqueles abrangidos pela Norma da DGS.

Dos resultados desta 2.ª vaga, importa destacar que, do total de indivíduos vacinados, pertencentes ao grupo dos doentes crónicos:

  • 74,3% das pessoas com doença respiratória já se vacinou, sendo que 33,3% o terão feito por recomendação do médico;
  • 70,9% da população com doença cardiovascular já terá sido vacinada, e dos não vacinados 40,2% tenciona ainda vacinar-se;
  • Das pessoas com diabetes, 70,9% já terão sido vacinadas, e das não vacinadas 41,7% tencionam vacinar-se.

Do total do grupo de indivíduos vacinados, na amostra total estudada, os principais motivos que os levaram a vacinar-se foram:

  • 38,3% por iniciativa própria, porque procuram estar sempre protegidos;
  • 37,6% por recomendação do médico;
  • 9,8% porque recebeu notificação de agendamento pelo SNS;
  • 8,1% no contexto de uma iniciativa laboral;
  • 6% porque sabe que faz parte dos grupos de risco.

Dr. Nuno Jacinto

Presidente da Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar (APMGF)

"Os dados desta segunda vaga do Vacinómetro® confirmam uma tendência muito positiva e uma forte adesão à vacinação nos grupos que mais nos preocupam. Atingir uma cobertura de quase 75% na população com mais de 80 anos e superar os 70% nos doentes crónicos demonstra que a mensagem da prevenção está a ser bem recebida.

É particularmente notável o crescimento na taxa de vacinação dos profissionais de saúde, que subiu de 32,8% na vaga anterior para 41,5% nesta análise. Este é um sinal de maior consciencialização por parte de quem está na linha da frente, o que é fundamental para a proteção dos doentes.

Verificamos também, de forma consistente com os anos anteriores, que a recomendação médica é um pilar central, sendo o segundo principal motivo apontado para a vacinação (37,6%). Esta confiança, em particular no seu médico de família é o alicerce do nosso trabalho de proximidade.”

Relativamente aos locais preferenciais de aquisição/administração da vacina, todos os profissionais de saúde inquiridos receberam a vacina no local de trabalho. Já 57,5% da população estudada recebeu a vacina gratuitamente no Centro de Saúde, enquanto 34,1% recebeu na farmácia também gratuitamente. Numa subanálise, a amostra distribui-se maioritariamente entre quem a recebeu gratuitamente no Centro de Saúde (maioritariamente 65+) com cerca de 67,1% e quem a recebeu gratuitamente na farmácia (maioritariamente 60-64) com 75,4%.

Os dados relativos à intenção vacinal, para aqueles que até ao momento não o fizeram, mostram que 21,4% ainda o tenciona fazer, principalmente os doentes crónicos (40,8%) e o grupo com 65 ou mais anos de idade (37,2%).

Em 57% dos inquiridos, a vacina contra a gripe foi feita em coadministração com a vacina contra a COVID-19 por considerarem que ambas são importantes para a proteção da saúde. Nos casos em que não optaram pela coadministração, os principais motivos foram a opção por não quererem tomar as duas vacinas ao mesmo tempo e a não recomendação da mesma pelo médico.

Ainda em relação à coadministração, mas tendo por base os inquiridos que ainda não se vacinaram, contrariamente aos dados da primeira vaga (68,7%), apenas 39,1% pretende vacinar-se com as duas vacinas ao mesmo tempo.

De acordo com a DGS, foram vacinados cerca de 2.160.060 portugueses (até 23 de novembro). Simultaneamente, 1.200.756 de pessoas foram já vacinadas contra a COVID-19 desde 23 de setembro de 2025.  

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