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41º Congresso da SPP - Infos AQUI

No dia 15 de novembro de 2025, o Hotel Montebelo Aguieira acolheu a reunião da task force “ILD Multidisciplinary Team Meeting – Joint Expert Statement, SPP/SPR/SPRMN/SPAP”, que reuniu representantes das Sociedades Portuguesas de Pneumologia, Radiologia e Medicina Nuclear, Reumatologia e Anatomia Patológica. O objetivo foi a elaboração do primeiro documento de consenso nacional sobre a estrutura, funcionamento e governança das Reuniões Multidisciplinares (RMDs) dedicadas à Doença Pulmonar Difusa.

A iniciativa juntou 26 especialistas formalmente nomeados pelas quatro sociedades científicas envolvidas. Segundo os Drs. Pedro Gonçalo Ferreira e Nelson Marçal, responsáveis pela Comissão de Trabalho de Doenças do Interstício Pulmonar, a ausência de uma orientação internacional única e amplamente aplicável tem contribuído para práticas heterogéneas entre diferentes centros.

“A inexistência de diretrizes uniformes tem impacto direto na equidade dos cuidados prestados e na forma como as RMDs são estruturadas no país”, afirmaram os responsáveis da Comissão de Trabalho.

Ao longo do encontro, os participantes revisitaram o percurso histórico das RMDs, avaliaram a evidência científica disponível e identificaram os principais desafios enfrentados atualmente. Foram também apresentadas experiências locais de dez centros hospitalares nacionais, permitindo comparar modelos e reforçar a análise crítica das práticas em vigor.

Na fase seguinte, foram discutidas e votadas 67 proposições através de um método Delphi modificado, procurando alcançar consenso em áreas como tipologia e formato das reuniões, composição das equipas, infraestrutura tecnológica, processos de atuação, curadoria de dados, governança, auditoria e benchmarking.

De acordo com os Drs. Pedro Gonçalo Ferreira e Nelson Marçal, o documento agora em desenvolvimento representa “um passo estruturante para a uniformização das práticas nacionais”.

“Esperamos que estas recomendações reforcem a coerência entre centros e promovam maior qualidade e equidade na assistência aos doentes com doença pulmonar difusa”, referiram.

O documento final deverá servir como referência nacional para a implementação e evolução das RMDs de Doença Pulmonar Difusa, contribuindo para uma maior homogeneidade de práticas e para a melhoria global dos cuidados prestados.

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